Meu pai era um homem gentil, de sorriso fácil e olhos brilhantes, mas ele tinha um problema sério: era um viciado em jogos de azar. Ele passava horas em cassinos e bares de Nova Orleans, jogando dados, cartas e apostando em jogos de azar.

Nós sempre soubemos que algo estava errado, mas até que ponto isso seria prejudicial para a família, não sabíamos. Quando a situação ficou crítica, minha mãe resolveu conversar com ele sobre o assunto. Mas era tarde demais, ele já estava afundado em dívidas e não havia saída.

Meu pai era um apostador compulsivo e não conseguia parar. Ele perdia grandes somas de dinheiro e depois tentava recuperar tudo em uma única jogada. Ele usava dinheiro de contas importantes e até mesmo dinheiro que era destinado a comida.

Isso deixou minha mãe muito preocupada, ela tinha que cuidar de três filhos sem saber se teria dinheiro suficiente para colocar comida na mesa ou pagar as contas.

Quando o vício em jogos de azar ficou incontrolável, minha mãe decidiu se separar de meu pai. Ela não queria que as dificuldades financeiras se tornassem cada vez maiores e afetassem a saúde mental dos filhos.

Meu pai, por sua vez, não conseguiu encontrar ajuda. Ele continuou apostando e perdendo dinheiro, cada vez mais isolado, triste e desesperado.

Foi então que tudo acabou. Meu pai foi encontrado morto em seu apartamento em Nova Orleans. Ele havia se enforcado em uma parede do banheiro. Foi um choque para a família, não esperávamos que algo tão trágico pudesse acontecer.

Minha mãe ficou devastada e nós, filhos, nos culpamos por não termos feito o suficiente para ajudá-lo. Afinal de contas, ele era nosso pai, um homem adorável que tinha um problema que era maior do que poderíamos imaginar.

A morte do meu pai deixou uma marca profunda em nossas vidas. Mas foi também um alerta para que as pessoas possam entender a gravidade do vício em jogos de azar e ajudar aqueles que precisam.

Hoje em dia, a minha família fala abertamente sobre o assunto e incentiva outras pessoas a buscar ajuda, caso enfrentem o mesmo problema. Meu pai se foi, mas sua história continua viva em nossas memórias e nos ensina que é importante lidar com o vício em jogos de azar antes que seja tarde demais.